Valentim Loureiro e João Loureiro foram absolvidos no processo de corrupção desportiva relativo ao Boavista-Estrela da Amadora de 2004. O processo tinha sido extraído do apito dourado e estavam em causa crimes de corrupção desportiva nas formas activa e passiva.
A magistrada dos Juízos Criminais do Porto considerou que o Ministério Público deduziu uma acusação apoiada em suposições.
Este era o único caso que chegou a julgamento de entre as 17 certidões extraídas do processo Apito Dourado de Gondomar. Para além de Valentim Loureiro e João Loureiro, foram também absolvidos, os co-arguidos Jacinto Paixão (árbitro), José Alves (observador) e Pinto Correia (responsável pela arbitragem).
João Loureiro, ex presidente do Boavista, não tem mais processos relacionados com o clube. Todas as certidões extraídas do apito dourado, foram arquivadas. João Loureiro, numa entrevista a BB, abre o livro e entende que para além de uma indemnização, o Boavista deverá ser recolocado na 1ª Liga de Futebol.
João Loureiro esperava que a direcção do Boavista lute agora para a reposição da justiça, também no âmbito desportivo. O Boavista tem o direito de reclamar a reposição do clube na 1ª Liga de Futebol.
João Loureiro e o Boavista ficam com o nome limpo depois da absolvição no processo Boavista-Estrela. A administração do Boavista, lembra que acabaram os processos e foi por causa desses processos que a Comissão Disciplinar decidiu despromover o clube.